quinta-feira, 22 de março de 2007

Calado.

Te espero calado, condicionando minhas dores a não mais sentí-las
Auto-destruo-me, iludo-me, perco o escrúpulo no intuito de te ver
Nos teus olhos cianos me perco, desvendando em teu corpo o calor
Induzo-me ao ápice da submissão

Calado espero-te, minhas dores condicionam-me a não mais sentí-las
Destruo o escrúpulo, auto-ilusão do intuito, ver-te-ei?
Desvendo o ciano de teus olhos, me perco no calor do teu corpo
Submissão me induz ao seu ápice

Calo minhas dores, espero-te condicionadamente calado, não te sinto mais
No intuito de iludir o escrúpulo, destruo-te, vejo-te
No calor de teus olhos cianos desvendo meu corpo
O ápice me induz à submissão.

(texto republicado)
(com incrível inserção no momento atual).

2 comentários:

Bina Goldrajch disse...

Incrivelmente bom - como sempre.
E sempre apaixonado.

Lindo!

Bina Goldrajch disse...

Ei, preguiça! Troca o endereço do meu blog do seu! Aquele lá (recanto das idéias) morreu. =))

Que Deus o tenha!